Por motivos diversos, meu tempo ficou escasso e só agora estarei postando as atualizações de coberturas realizadas....
23/11
No primeiro dia de evento, os portões foram abertos mais ou menos as 18:30, contando ai com um atraso de 2 horas e meia. Contudo, era o ínicio de uma convenção e ainda havia muita coisa a ser organizada e arrumada. Andava tudo um pouco devagar ainda, por conta até mesmo de muitos estúdios de tattoo ainda funcionarem na sexta-feira. Tão logo deram inicio aos shows o astral mudou totalmente e o evento já começava dar sinais de empolgante. A Roots Nayanbinghi, entrou no palco para inaugurar o palco da Convenção, tocando um reggae encorpado e com bastante groove, além da essência de Bob Marley, presente com certeza em todas as bandas do gênero. Sabendo-se que estávamos em um ginásio, e que por conta disso a acústica não é muito boa, pudemos observar, claro que com o excelente trabalho do operador da mesa Jera Cravo, que conseguiu extrair um bom som para o local.
(Freak Show - Suspensão)
Para encerrar a noite, o Dr. Cascadura e suas roupinhas vermelhas, uniformizadas, tocando rock n´roll com uma nítida influência de Rolling Stones misturado ao rock nacional, como Rita Lee. Show muito bacana, pra quem curte o estilo, é um prato recheado!
Cheguei atrasada para conferir as primeiras bandas e a abertura dos portões para o segundo dia, que para todos prometia ser o dia mais movimentado da convenção. E de fato foi! Tatuadores a postos criando, riscando, pintando. E é claro que no meio de um monte de tatuadores, os tatuados além de fazerem a festa, chamaram atenção. Com seus desenhos corporais, que muitas vezes cobre o corpo inteiro criando uma espécie de roupa cultânea. Muitas cores, desenhos diversificados, multidão e pessoas excêntricas aos montes.
(Necropsy Room -Go)
Em seguida o mesmo casal foi suspenso, ele pelas costas e ela pelas pernas e ainda ficaram se balançando.
A banda carioca Matanza, trouxe uma grande legião de fãs para convenção afim de preciar o som engraçado e escrachado, além de cantar as letras que falam de mulher, bebida e mulher e bebida! hahahaha. Foi um show divertido! Eles aproveitaram sua estadia em Salvador para lançar o Matanza Comix. E dessa forma cômica encerrou-se mais um dia de convenção.
(Tattoo)
25/11
Domingo, dia de encerramento e o grande dia do heavy metal na convenção!
A Hell Label, banda iniciante ainda no cenário, deu o pontapé inicial para o último dia do evento. Essa banda toca apenas covers de bandas famosas e ainda não possuem músicas próprias. Mas nada melhor que começar um dia ouvindo sucessos como No More Tears, Ace of Spades, Cowboys From Hell e a imortal Immigrant Song, do Led Zeppelin. Por terem sido a primeira banda, talvez, ela teve a grande sorte de o som estar bem bacana!
Em seguida foi a vez da Sangria, banda baiana, que se auto-intitula como referência de música visceral, passional e desconfortável. Um som realmente desconfortante para alguns, mas nada que a banda não faça propositalmente e nem com total consciência de seu som pertubador. A realidade é que o som é feito extamente para isso!
E as participações de fora do estado não aconteceram apenas na sexta e no sábado. Após o som da Sangria foi a vez da Necropsy Room, vinda diretamente de Goiânia, para mostar que por lá não só se planta tomate e música sertaneja. Executando um Death Thrash Metal de primeirissima qualidade! E uma curiosidade bem interessante é a semelhança do baixista da banda com o baixista do Cannibal Corpse (Alex Webster). E ainda no concurso de tattoo, o próprio foi o felizardo do prêmio com a sua tattoo feita por Jander Tattoo, também goiano.
(Cobalto)
Seguindo com o Heavy Metal Day na 2º Convenção de Tattoo Bahia, foi a vez da banda de Thrash Metal baiana Cobalto, que está a beira do show lançamento de seu mais novo cd o Metamorphic. Já sendo sucesso de críticas até internacionalmente. E pra encerrar o show com chave de ouro, os encontros. Viktor Lemoz (vocalista da banda) convidou o vocalista da Hell Label (Dan Loureiro) e o guitarrista da Burning Heart (Fábio, vulgarmente conhecido como Macarrão), para participarem da música Highway To Hell do AC/DC, considerada hino do Red Devil´s Motoclube.
Depois de sons tão pesados, foi a vez do Hard Rock, com a banda King Kobra, para esfriar os ânimos, enquanto esperávamos o show esperado da noite, da banda Headhunter.
Uma pequena pausa para apresentar os indicados à premiação de Tattoo e alguns homegeados da noite, escolhidos pelos integrantes da Red Devil´s MC. A espera que deveria ser bem rápida, infelizmente parecia interminável... e como consequência disso, houve atraso no início do show da ultima banda da noite.
(Fuck You Poser)
Quando a Headhunter subiu no palco, estava todo mundo cansado, mas ao som do primeiro riff de guitarra, todo mundo levantou e foi ao delírio, batendo cabeça e "bangueando" muitoooooo... ao som destruidorrrrrr da banda... FODA! Somente isso!
Assim terminou mais uma edição da Convenção de Tattoo Bahia. As fotos você confere no link abaixo.
Por: Priscilla Martins